diario de momentos soltos
para compensar a noite anterior, que senti soar muito bem, hoje não sei...
sei que está a ser mais difícil estar aqui, o tempo passa devagar.
posso até escrever...
penso...
há coisas que não percebo... house?... porquê aqui?...
o horário finda aqui, o trabalho prolonga-se...
devia haver uma cortina verde pouco transparente
...o risco de se ser livre é prender-se a coisas pouco convencionais.... tremendamente banalizadas.... (disse)
agora devo ter tido uma visão... acho que a vi, que os vi, é ela mas não é ele, é outro...
substituo-me
estaciono o carro... 27º, 3:20h, marca o mostrador electrónico da farmácia ...Roma?...não, não é essa, é a outra
ela disse que se sentia a tremer, e que isso a fazia sentir-se humana, o que era simpático...
são 10 anos de recordações que se perderam em fios eléctricos...foi um pouquinho dele que também se perdeu...
ela escolhe sempre o lado bonito
depressa e bem tanto bate até que fura (disse ela)
quando o ar se levanta em vento ( disse ele, gostei, senti o vento nas árvores e em mim)
falámos da entrega, das entregas de cada uns, sim, uns
esperei ver o autocarro com velhinhos simpáticos...não passou.... passou um vazio
é estranho...
estou numa casa que conheço bem, rodeada de pessoas que também conheço, e nunca pensei que combinassem
mas o mais natural é que os amigos dos amigos também sejam amigos
sinto-me numa insólita continuação, com as suas personagens de referência
e ele diz: _Apaguem as luzes que parece dia... (isto aconteceu às 7:45)
vou dormir
não quer que eu vá
não compreende que alguém queira sair de um bom momento
acredita que se deva levar ao limite a felicidade, até esta se esgotar
explico-lhe que gosto de sair quando sinto que aquela sensação boa me vai acompanhar, por isso saio para a manter assim
compreende, não concorda
não vou alterar nada...
vou
sei que está a ser mais difícil estar aqui, o tempo passa devagar.
posso até escrever...
penso...
há coisas que não percebo... house?... porquê aqui?...
o horário finda aqui, o trabalho prolonga-se...
devia haver uma cortina verde pouco transparente
...o risco de se ser livre é prender-se a coisas pouco convencionais.... tremendamente banalizadas.... (disse)
agora devo ter tido uma visão... acho que a vi, que os vi, é ela mas não é ele, é outro...
substituo-me
estaciono o carro... 27º, 3:20h, marca o mostrador electrónico da farmácia ...Roma?...não, não é essa, é a outra
ela disse que se sentia a tremer, e que isso a fazia sentir-se humana, o que era simpático...
são 10 anos de recordações que se perderam em fios eléctricos...foi um pouquinho dele que também se perdeu...
ela escolhe sempre o lado bonito
depressa e bem tanto bate até que fura (disse ela)
quando o ar se levanta em vento ( disse ele, gostei, senti o vento nas árvores e em mim)
falámos da entrega, das entregas de cada uns, sim, uns
esperei ver o autocarro com velhinhos simpáticos...não passou.... passou um vazio
é estranho...
estou numa casa que conheço bem, rodeada de pessoas que também conheço, e nunca pensei que combinassem
mas o mais natural é que os amigos dos amigos também sejam amigos
sinto-me numa insólita continuação, com as suas personagens de referência
e ele diz: _Apaguem as luzes que parece dia... (isto aconteceu às 7:45)
vou dormir
não quer que eu vá
não compreende que alguém queira sair de um bom momento
acredita que se deva levar ao limite a felicidade, até esta se esgotar
explico-lhe que gosto de sair quando sinto que aquela sensação boa me vai acompanhar, por isso saio para a manter assim
compreende, não concorda
não vou alterar nada...
vou
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